9- Dragoeiro - (Dracaena draco)
9- Dragoeiro - (Dracaena draco)
Classificação taxonómica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Asparagales
Família: Asparagaceae
Subfamília: Nolinoideae
Género: Dracaena
Espécie: Dracaena draco
Nome vulgar: Dragoeiro
O dragoeiro é uma planta emblemática da Macaronésia e tem fama de viver muito tempo.
Planta arborescente que pode ultrapassar os 15 m de altura, de tronco robusto de material fibroso facilmente putrescível, de contorno irregular com até 5 m de diâmetro, com ramificação umbeliforme. Ritidoma de cor acinzentada, marcado por cicatrizes foliares e em geral fortemente fendilhado e com extensas porções secas e soltas.[3] Ramificação dicotómica após o surgimento da inflorescência terminal, produzindo uma copa ampla em forma de umbela de contorno circular. Folhas coreáceas simples, verde acinzentadas, acastanhadas na base, ensiformes, de ápice agudo, dispostas em roseta terminal. Flores odoríferas, hermafroditas e actinomórficas, com perianto com 7–10 mm, verde-esbranquiçado, composto por 6 peças unidas na base em tubo curto e campanulado. 6 estames, não excedendo em comprimento o perianto. Ovário súpero. O fruto é uma baga globosa, geralmente monospérmico, inicialmente amarelo-esverdeado, tornando-se laranja brilhante quando maduro. Sementes, globosas, quase perfeitamente esféricas, muito duras, de um branco leitoso a nacarado.
O maior exemplar madeirense conhecido existiu no sítio da Pontinha de Cima, em Machico e foi destruído por uma tempestade em 1843. Mesmo assim, quando pereceu, tinha quase 16 metros de altura.
As incisões no caule provocam a libertação de seiva líquida e incolor, que, em contacto com o ar, solidifica e adquire a cor do sangue.
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